Com um episódio mais tranquilo e sem grandes reviravoltas, a narrativa desacelera para mostrar a rotina de Carol e como, pouco a pouco, ela começa a aceitar a situação em que vive. Mas o episódio não se limita apenas a isso: finalmente temos um foco maior em Manousos, e o contraste entre os dois personagens fica ainda mais evidente. Enquanto Carol demonstra sinais claros de adaptação aos Pluribus, Manousos segue no extremo oposto — ele simplesmente não aceita essa nova realidade.
Determinado a encontrar Carol, Manousos embarca em uma jornada do Paraguai até o México. Em teoria, seria uma viagem simples: estradas, rodovias, carro em alta velocidade. Mas não. Ele acaba sendo forçado a seguir a pé, atravessando a selva e colocando a própria vida em risco. E aqui entra uma escolha narrativa que me incomoda bastante. Em pleno mundo atual, com tantas rotas e conexões entre países, é estranho que justamente na vez dele não exista alternativa viável além de enfrentar a selva. Soa forçado.
A ironia é que a própria ignorância e rejeição aos Pluribus quase cavaram a cova de Manousos — ele não morre, mas chega muito perto. Se não fosse justamente a intervenção deles, ele teria ficado ali sem qualquer chance de chegar até Carol, nem mesmo para usar o inglês que tanto treinou para falar com ela. A grande questão agora é: será que Manousos vai deixar o orgulho de lado e finalmente dialogar com os Pluribus?
Sinceramente, espero que não. Quero ver logo Carol e Manousos juntos na descoberta da cura. Isso, inclusive, daria até um excelente título para um episódio.
Mas esse cenário parece cada vez mais difícil. Carol, diferente de Manousos, já demonstra sinais claros de aceitação da própria realidade — e isso fica escancarado no final do episódio. Depois de bancar a resistente por tanto tempo, ela cede. A analogia que fiz antes continua funcionando perfeitamente: como um casal brigado que fica sem se falar, Carol e os Pluribus acabam percebendo que ainda precisam um do outro. Carol pede a volta de Zojia, e o episódio se encerra com um momento emocional forte: Carol, aos prantos, abraçando Zojia.
Ainda assim, fica a dúvida no ar: os Pluribus realmente precisam de Carol? A impressão é que não. Eles não pareciam sentir tanta falta dela depois de todo o estrago que sua presença acabou causando. Agora resta observar como esse “casal” vai se comportar daqui pra frente.
Mas deixo claro, como sempre deixei desde o início:
EU NÃO CONFIO NELES.



























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