A Netflix saiu vencedora no leilão pela Warner Bros. Discovery e agora negocia sozinha e diretamente para assumir o controle de todo o braço de TV, cinema e streaming da companhia — segundo a Bloomberg, é quase como se o streaming tivesse virado o “chefe” do próprio entretenimento mundial.
A oferta apresentada pela Netflix fica na casa dos US$ 28 a US$ 30 por ação, com pagamento quase todo em dinheiro, além de uma multa de rescisão de US$ 5 bilhões caso o acordo seja barrado por órgãos regulatórios.
Com isso, a proposta deixou para trás concorrentes como Paramount/Skydance e Comcast, que chegaram a disputar partes do conglomerado, mas foram superadas na rodada final.
Se o negócio realmente for firmado, a Netflix passará a comandar toda a operação global da Warner Bros. — desde o estúdio físico e suas equipes de produção e distribuição até o vasto acervo de filmes e séries. Isso inclui marcas gigantes como DC, HBO, Harry Potter e conteúdos de canais como TNT, TBS e CNN International (na área de entretenimento).
Mas o caminho não está livre. Produtores e cineastas já pediram ao Congresso dos EUA uma análise antitruste rígida, alegando que a compra pode concentrar demais o mercado. Parlamentares também querem avaliações específicas sobre impacto na competição, na distribuição e nas relações de trabalho do setor audiovisual.
As negociações seguem de forma exclusiva por tempo limitado e, caso as duas empresas fechem todos os detalhes, um anúncio oficial pode surgir nos próximos meses. Depois disso, o acordo ainda enfrentará a etapa mais lenta: o escrutínio dos reguladores, que pode se arrastar até 2026.









































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